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Agende com antecedência suas atividades e passeios em Londres

Londres Romana 

A cidade Londinium foi fundada pelos Romanos na margem norte do rio Tâmisa, em 43 D.C.. Não há sinais de que tenha existido uma cidade céltica previamente à povoação romana. A antiga vila se desenvolveu próxima à ponte de Londres construída pelos romanos que permitia atravessar o Tâmisa.

Esta fase durou cerca de 17 anos até à pilhagem pelos icenos, tribo celta, liderada pela rainha Boadiceia. Londres foi reconstruída possibilitando um rápido desenvolvimento nos anos seguintes. Acredita-se que se tenha tornado a capital da província Romana Britânica no século II substituindo a antiga capital, Colchester. No século II Londres era cercada por uma muralha onde hoje se localiza a City. No século III a população de Londres era de aproximadamente 45 000 a 60 000 habitantes. Com o começo do declínio do Império Romano, as tropas foram chamadas de volta ao continente e a população da cidade diminuiu.

Anglo-saxões

Após a queda do Império Romano, a cidade romana foi praticamente abandonada e uma cidade anglo-saxônica com o nome de Lundenwic foi estabelecida a cerca de 1 km da velha Londinium romana, na área que hoje se chama Covent Garden. Lundenwic prosperou até 851, quando as invasões dos vikings destruíram a cidade.

Em 880, Alfredo expulsa os Vikings, transfere o povoado de Lundenwic para dentro das antigas muralhas romanas, que passa a se chamar Ealdwic ("old city" ou "velha cidade", lugar onde hoje se localiza Aldwych), nomeia um de seus filhos governador da cidade e provavelmente reconstrói a antiga ponte romana sobre o Tâmisa. Daí em diante, Londres se torna um importante centro comercial e começa a desenvolver seu auto-governo original. Após a morte do filho de Alfredo, Londres fica subordinada diretamente aos reis saxões. Após 930, os reis saxãos começam a reunir lá o seu conselho e, em 1000, o Rei Etelredo já a utiliza como sua principal capital. A capital anterior era Wincherter, 100 km a sudoeste de Londres. Daí em diante, Londres se firma definitivamente como a capital do reino, inclusive nos períodos do domínio dos vikings (1016 a 1043), do retorno da Inglaterra ao domínio saxão (1043 a 1066) e da dinastia normanda (1066 em diante). Em 1016, o rei dinamarquês, Canuto, o grande, conquista a Inglaterra. A dinastia saxã foi restaurada em 1043, por Eduardo o Confessor, que ordenou a construção da Abadia de Westminster (não confundir com a Catedral de Westminster).

Período medieval

Após a batalha de Hastings, em 1066, os normandos conquistam a Inglaterra, colocando um fim na dinastia anglo-saxã. Guilherme I é coroado rei inglês na recém acabada Abadia de Westminster. Nesta abadia (não confundir com a Catedral de Westminster) viriam a ser coroados todos os reis da Inglaterra. A residência dos reis da Inglaterra foi, até o fim do período normando, o castelo fortaleza da Torre de Londres, que posteriormente se tornou uma prisão e hoje guarda as jóias da Coroa.

 

 Época dos Tudors (1485-1603)

Este período viu três grandes acontecimentos: a guerra das rosas, a reforma religiosa inglesa e o período Elisabetano. Até a reforma, boa parte de Londres era ocupada por monastérios (mosteiros) e outros estabelecimentos religiosos. Com a reforma de Henrique VIII, os monastérios passaram a outras mãos e outras funções.

Sob a reinado de Elizabeth I, a população de Londres aumentou de 100 000 para 200 000 habitantes. Teatros se instalaram na cidade e Shakespeare fundou o Globe Theatre. Com o declínio do porto de Antuérpia, Londres passa a ter um papel financeiro importante.

 Época dos Stuarts (1603-1714)

Após a derrota da invencível armada espanhola em 1588, uma certa estabilidade política na Inglaterra permitiu à Londres se desenvolver. Em 1603, o rei Jaime I tentou unificar a Inglaterra e a Escócia. Porém suas leis anticatólicas o deixaram muito impopular e no dia 6 de novembro de 1605 ele acabou sofrendo uma tentativa de assassinato na famosa conspiração da pólvora. Jaime I fez o primeiro projeto de urbanização da cidade e sob o reinado de Charles I surgiu o Hyde Park, o primeiro parque aberto ao público de Londres.

Entre 1665 e 1666, Londres sofreu a grande epidemia da peste bubônica que matou por volta de 70.000 pessoas (20% da população). Do dia 2 de setembro à 5 de setembro ainda em 1666, o Grande Incêndio de Londres destruiu boa parte da cidade.

A reconstrução durou dez anos e é obra do grande arquiteto Christopher Wren, que reedificou muitas igrejas destruídas, entre elas a Catedral de São Paulo, onde hoje descansam os heróis da nação britânica. A cidade viu uma grande aceleração no século XVIII e, ao início do século XX, Londres era a maior cidade do mundo.

Nascimento da Londres moderna

Em 1700 a população da cidade chegava a 700.000 habitantes, apesar da baixa taxa de fertilidade havia uma alta taxa de imigração, o que explica o alto número de habitantes.

A população recebeu um grande número de judeus Sepharditas e Ashkenazim da Polônia e Alemanha e uma população negra significativa que foi estimada entre 5.000 e 10.000 pessoas, chegando a ser estimada em 20.000 [1].

Em 1800 Londres era considerada a maior cidade do mundo. Uma significante comunidade chinesa começava a surgir. Imigrantes indianos, franceses, italianos, judeus e negros eram frequentes nas ruas de Londres. A população de Londres era, em sua maioria, composta por mulheres e jovens.[2] [3]

No século XVIII, a cidade construiu várias pontes que ligariam as duas margens do rio Tâmisa (Ponte Westminster em 1750 e Ponte Blackfriars em 1769). Londres foi ao pouco se tornando uma grande cidade ajudada pelo aumento da imigração rural e irlandesa e consequentemente se tornando uma cidade sem infra-estrutura e sem saneamento básico decente. Em 1849, a cidade sofreu com a epidemia de cólera que acabou matando 14.000 pessoas.

Em 1855, criou-se a Metropolitan Board of Works para fornecer à cidade infra-estrutura necessária a seu crescimento e um sistema de esgoto condizente. Em 1863, Londres começa a construir o primeiro metrô do mundo. Com o desenvolvimento dos meios de transporte, Londres cresce e em 1929 conta com 8,7 milhões de habitantes.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Londres foi bombardeada pela Alemanha o que custou a vida de vários habitantes e deixando muitos desabrigados, destruindo também várias zonas da cidade. A reconstrução nos anos 50, 60 e 70 gerou vários estilos arquitetônicos na cidade. Durante as décadas seguintes à segunda guerra, Londres recebeu vários imigrantes vindos de países da Commonwealth, o que fez de Londres uma das cidades mais cosmopolitas do planeta.

Nos anos 60, Londres se tornou o centro da moda e cultura. Nos anos 80, com seu crescimento económico, Londres volta a ser um centro internacional importante. Londres também ficou conhecida por ter sofrido vários ataques terroristas feitos pelo Exército Republicano Irlandês até o cessar fogo de 1997 e atualmente por extremistas islâmicos como no dia 7 de Julho de 2005.

( Fonte Wikipedia)

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